Sete razões pelas quais não devemos aceitar milhões de anos

de Dr. Terry Mortenson em Março 28, 2016 ; último destaque Agosto 17, 2021
Também disponível em Español e English

Há uma controvérsia cada vez maior na igreja em todo o mundo a respeito da idade da Terra. Durante os primeiros 18 séculos da história da igreja, a crença quase universal dos cristãos era que Deus criou o mundo em seis dias literais, cerca de 4.000 anos antes de Cristo, e destruiu o mundo com um dilúvio global na época de Noé.

Cerca de 200 anos atrás, alguns cientistas desenvolveram novas teorias da história da Terra, que propunham que a Terra e o universo têm milhões de anos.

Mas cerca de 200 anos atrás, alguns cientistas desenvolveram novas teorias da história da Terra, que propunham que a Terra e o universo têm milhões de anos. Nos últimos 200 anos, os líderes cristãos fizeram várias tentativas de encaixar milhões de anos na Bíblia . Isso inclui a visão do dia-era, a teoria do intervalo, a visão do dilúvio local, a hipótese da estrutura, a evolução teísta, a criação progressiva e assim por diante.

Um número crescente de cristãos (agora chamados de criacionistas da terra jovem), incluindo muitos cientistas, defendem a visão tradicional, acreditando ser a única visão verdadeiramente fiel às Escrituras e que se encaixa nas evidências científicas muito melhor do que a predominante teoria evolucionária da terra antiga.

Muitos cristãos dizem que a idade da Terra é uma questão secundária sem importância que causa divisão e impede a proclamação do evangelho. Mas será que esse realmente é o caso? AiG e muitas outras organizações criacionistas acham que não.

Neste breve artigo (que pode ser adquirido como um livreto para compartilhar com outras pessoas), queremos apresentar a você algumas das razões pelas quais pensamos que os cristãos não podem aceitar os milhões de anos sem causar grandes danos à igreja e seu testemunho no mundo. Esperamos que esse artigo lhe ajude a pensar com mais cuidado sobre o assunto e motive a se aprofundar nos excelentes recursos recomendados ao final, que defendem de forma cabal os pontos aqui expostos.

1. A Bíblia ensina claramente que Deus criou em seis dias literais de 24 horas, alguns milhares de anos atrás.

A palavra hebraica para dia em Gênesis 1 é yôm. Na grande maioria de seus usos no Antigo Testamento (AT), significa um dia literal; e onde isso não acontece, o contexto torna isso claro.

Da mesma forma, o contexto de Gênesis 1 mostra claramente que os dias da criação foram dias literais. Primeiro, yôm é definido na primeira vez que é usado na Bíblia (Gênesis 1:4–5) em seus dois sentidos literais: a porção clara do ciclo claridade / escuridão e a totalidade do ciclo claridade / escuridão. Em segundo lugar, yôm é usado com “tarde” e “manhã”. Em todos os lugares, essas duas palavras são usadas no AT, seja juntas ou separadamente, e com ou sem yôm no contexto, elas sempre significam uma noite literal ou manhã de um dia literal. Terceiro, yôm é modificado com um número: um dia, segundo dia, terceiro dia e assim por diante, que em todas as outras partes do Antigo Testamento indica dias literais. Quarto, yôm é definido literalmente em Gênesis 1:14 em relação aos corpos celestes.

Que esses dias da criação aconteceram apenas cerca de 6.000 anos atrás fica claro pelas genealogias de Gênesis 5 e 11 (que fornecem informações cronológicas muito detalhadas, ao contrário da genealogia claramente abreviada em Mateus 1) e outras informações cronológicas na Bíblia.

2. Êxodo 20:11 impede todas as tentativas de encaixar milhões de anos em Gênesis 1.

Este versículo dá a razão para a ordem de Deus a Israel de trabalhar seis dias e então descansar no sábado. Yôm é usado em ambas as partes do mandamento. Se Deus quisesse que os judeus trabalhassem seis dias porque Ele criou seis longos períodos de tempo, Ele poderia ter dito isso usando uma das três palavras de tempo hebraico indefinido. Ele escolheu a única palavra que significa dia literal e os judeus a entenderam literalmente (até a ideia de milhões de anos ser desenvolvida no início do século 19). Por esse motivo, a visão do dia-era ou a hipótese de estrutura devem ser rejeitadas. A teoria do intervalo ou qualquer outra tentativa de colocar milhões de anos antes dos seis dias também são falsos, pois Deus diz que em seis días Ele fez o céu e a terra e o mar e tudo o que há neles. Logo, Ele fez tudo naqueles seis dias literais e nada antes do primeiro dia.

3. O Dilúvio de Noé acaba com a ideia de milhões de anos.

A evidência em Gênesis 6–9 para um dilúvio catastrófico global é esmagadora. Por exemplo, o Dilúvio pretendia destruir não apenas todas as pessoas pecadoras, mas também todos os animais terrestres e pássaros e a superfície da terra, o que apenas um dilúvio global poderia realizar. O propósito da Arca era salvar dois de cada tipo de animal terrestre e pássaro para repovoar a Terra após o dilúvio. A Arca seria totalmente desnecessária se o Dilúvio fosse local. Pessoas, animais e pássaros podem ter migrado para fora da região de inundação antes dela ocorrer, ou a região poderia ter sido repovoada por criaturas de fora da área após o Dilúvio. A natureza catastrófica é vista na chuva contínua por pelo menos 40 dias, que teria produzido erosão maciça, deslizamentos de lama, furacões e assim por diante. As palavras hebraicas traduzidas como “se romperam todas as fontes do grande abismo” (Gênesis 7:11) claramente apontam para a ruptura tectônica da superfície da terra em muitos lugares por 150 dias, resultando em vulcões, terremotos e tsunamis. O Dilúvio de Noé produziria exatamente o tipo de registro geológico complexo que vemos hoje em todo o mundo—milhares de metros de sedimentos claramente depositados pela água e mais tarde endurecidos em rocha, contendo bilhões de fósseis. Se o Dilúvio de um ano é responsável pela maioria das camadas de rocha e fósseis, então essas rochas e fósseis não podem representar a história da Terra ao longo de milhões de anos, como afirmam os evolucionistas.

4. Jesus foi um criacionista Terra jovem.

Jesus tratou consistentemente os relatos de milagres do Antigo Testamento como claros relatos históricos e verdadeiros (por exemplo, a criação de Adão, Noé e o Dilúvio, Ló e sua esposa em Sodoma, Moisés e o maná e Jonas no peixe). Ele continuamente confirmou a autoridade das Escrituras acima das idéias e tradições dos homens (Mateus 15:1–9). Em Marcos 10:6 , temos a declaração mais clara (mas não a única) mostrando que Jesus era um criacionista Terra jovem. Ele afirma que Adão e Eva estavam no início da criação, não bilhões de anos após o início, como seria o caso se o universo tivesse realmente bilhões de anos. Portanto, se Jesus era um criacionista Terra jovem, como é que Seus fiéis seguidores podem ter outra perspectiva?

5. A crença de milhões de anos compromete o ensino da Bíblia sobre a morte e o caráter de Deus.

Gênesis 1 diz seis vezes que Deus chamou a criação de “boa”, e quando Ele terminou a criação no sexto dia, ele chamou tudo de “muito bom”. O homem, os animais e os pássaros eram originalmente vegetarianos (Gênesis 1:29–30—de acordo com as Escrituras, as plantas não são “criaturas vivas” como as pessoas e os animais são). Mas Adão e Eva pecaram, resultando no julgamento de Deus sobre toda a criação. Instantaneamente, Adão e Eva morreram espiritualmente e, após a maldição de Deus, começaram a morrer fisicamente. A serpente e Eva foram transformadas fisicamente e o próprio solo foi amaldiçoado (Gênesis 3:14–19). Toda a criação agora geme sob a escravidão da corrupção, esperando pela redenção final dos cristãos (Rom. 8:19–25), quando veremos a restauração de todas as coisas (Atos 3:21, Colossenses 1:20) a um estado semelhante ao mundo pré-queda, quando não haverá mais comportamento carnívoro (Isaías 11:6–9) e nenhuma doença, sofrimento ou morte (Apocalipse 21:3–5), porque não haverá mais Maldição (Apocalipse 22:3). Aceitar milhões de anos de morte de animais antes da criação e queda do homem contradiz e destrói o ensino da Bíblia sobre a morte e a obra redentora completa de Cristo. Também torna Deus um Criador desajeitado e cruel que usa (ou não pode prevenir) doenças, desastres naturais e extinções para danificar Seu trabalho criativo, sem qualquer causa moral, mas chama tudo de “muito bom”.

6. A ideia de milhões de anos não veio dos fatos científicos.

Foi desenvolvido por geólogos ateus e deístas no final do século 18 e início do século 19. Esses homens usaram suposições filosóficas e religiosas antibíblicas para interpretar as observações geológicas de uma forma que contradizia claramente o relato bíblico da Criação, do Dilúvio e da idade da Terra. A maioria dos líderes da igreja e estudiosos rapidamente fizeram concessões, usando a teoria do intervalo, a perspectiva da visão dia-era, da inundação local e assim por diante para tentar encaixar “longo tempo” na Bíblia. Mas eles não entendiam os argumentos geológicos, nem defendiam seus pontos de vista por meio de um estudo cuidadoso da Bíblia. A ideia de “longo tempo” flui de suposições naturalistas, não de observações científicas.

7. Os métodos de datação radiométrica não provam milhões de anos.

Proeminentes Cientistas Terra Jovem

Existem milhares de cientistas com PhD e mestrado em todo o mundo (e o número continua crescendo) que acreditam que a Terra tem apenas cerca de 6.000 anos, como a Bíblia ensina. É simplesmente falso dizer que os cientistas criacionistas não têm diplomas respeitáveis, não fazem pesquisas científicas reais e não publicam em revistas científicas revisadas por especialistas. Visite nossa seção de cientistas criacionistas para ler sobre alguns deles, tanto do passado quanto do presente.

A datação radiométrica não foi desenvolvida até o início do século 20, época em que o mundo inteiro já havia aceitado os milhões de anos. Por muitos anos, os cientistas criacionistas citaram muitos exemplos na literatura científica publicada desses métodos de datação, dando claramente datas errôneas (por exemplo, uma data de milhões de anos para fluxos de lava que ocorreram nas últimas centenas de anos ou mesmo décadas). Nos últimos anos, os criacionistas do “projeto RATE” fizeram pesquisas experimentais, teóricas e de campo para descobrir mais evidências desse tipo (por exemplo, diamantes e carvão, que os evolucionistas dizem ter milhões de anos, foram datados por carbono-14 como tendo apenas milhares de anos) e para mostrar que as taxas de decaimento eram mais rápidas em ordens de magnitude no passado, o que reduz as datas de milhões de anos para milhares de anos, confirmando a Bíblia.

Conclusão

Estas são apenas algumas das razões pelas quais acreditamos que a Bíblia nos dá a verdadeira história da criação. A Palavra de Deus deve ser a autoridade final sobre todos os assuntos sobre os quais ela fala—não apenas as questões morais e espirituais, mas também seus ensinamentos que têm implicações na história, arqueologia e ciência.

O que está em jogo aqui é a autoridade das Escrituras, o caráter de Deus, a doutrina da morte e o próprio fundamento do evangelho. Se os primeiros capítulos de Gênesis não são história literal verdadeira, então a fé no resto da Bíblia é prejudicada, incluindo seu ensino sobre salvação e moralidade. Recomendo que você examine cuidadosamente os recursos na parte inferior deste artigo. A saúde da igreja, a eficácia de sua missão a um mundo perdido e a glória de Deus estão em jogo.


Este artigo está disponível em um interessante livreto que pode ser compartilhado com amigos cristãos, seu pastor ou qualquer pessoa que esteja enganada ou insegura acerca da idade da Terra, e que não esteja disposta (ou suficientemente motivada a reservar um tempo) a ler um livro ou assistir um DVD de uma hora que mudaria seu pensamento. Este livreto pode ser um ponto de partida para incentivá-los a estudar mais esse assunto. Juntos, vamos continuar chamando os cristãos—e especialmente os líderes cristãosa voltarem—à verdade de Gênesis.

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