Os Sete C’s da História

de Stacia McKeever e Ken Ham
Também disponível em Kreyòl ayisyen e English

Os Sete C’s da História

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A maioria das pessoas olha para a Bíblia como um livro que contém muitas histórias interessantes e lições teológicas. Embora isto seja verdade, a Bíblia é muito mais do que isso – é um livro que revela os maiores eventos da história que são básicos para as importantes mensagens bíblicas.

Infelizmente, ao longo de gerações as pessoas têm visto a Bíblia apenas como um livro de ensinamentos que não têm qualquer relação com a realidade física, e que trata principalmente de coisas abstractas e espirituais.

Esta visão limitada ajuda-nos a perceber porque é que as pessoas põem tanto em questão a capacidade da Bíblia para explicar temas como os dinossauros, os fósseis, a morte e o sofrimento e muitos outros que se relacionam com o nosso mundo real.

Este pequeno livrinho vai descrever nas suas linhas gerais os maiores eventos do passado (e mesmo do futuro). Francamente, estes serão apresentados de uma forma algo diferente da que é apresentada na maior parte das escolas, programas de televisão e museus de ciência. De facto, os 7 C’s apresentados aqui são o tema de um grande Museu da Criação que foi construído nos Estados Unidos da América (www.creationmuseum.org).

Criação

“No princípio, Deus criou os céus e a terra.” (Génesis 1:1).

O primeiro ‘C’ da nossa caminhada pela história é a criação de todas as coisas. No livro de Génesis (que significa ‘princípios’), Deus diz-nos que Ele criou tudo o que existe em seis dias.

Vamos ver rapidamente o que aconteceu em cada um desses dias.

Dia 1 – Deus disse, “Haja luz” e houve luz! Ele separou a luz da escuridão e chamou à luz ‘dia’ e à escuridão ‘noite’. Esta luz vinha de outra fonte que não o sol – o sol só foi criado no quarto Dia.

Dia 2 – Deus fez uma expansão (algo ‘estendido’, como espaço) e separou as águas que estavam acima da expansão das águas que estavam abaixo dela.

Dia 3 – Deus fez com que as águas abaixo da expansão se juntassem, para que surgisse a terra seca. Depois Ele disse à terra que produzisse plantas e árvores.

Dia 4 – Deus fez o sol, a lua e as estrelas. Estes serviam como sinais para marcar as estações, os dias e os anos. O sol e a lua serviam para marcar o dia e a noite, cujo ciclo começou no 1º dia.

Hoje em dia é possível verificar que a teoria do big bang está errada, pois a Bíblia ensina que o sol foi criado depois da terra. O big bang, por outro lado, ensina que o sol surgiu antes da terra. Há muitos outros problemas com a cosmologia do big bang, dos quais até cientistas seculares procuram esquivar-se.

Dia 5 – Deus criou os animais que vivem na água e aqueles que voam no ar.

Dia 6 – Deus criou os animais terrestres, incluindo os dinossauros e – a Sua criação mais especial – a humanidade. Adão e Eva foram as primeiras pessoas – os tetra, tetra, tetra… tetravôs de todos nós! Para o seu alimento, Deus deu-lhes – e aos animais – plantas para comer.

Dia 7 – Deus ‘descansou’ – ou parou – do seu trabalho da criação. Agora Deus continua a manter a Sua criação.

Deus criou todas as coisas em seis dias e descansou no sétimo. Isto foi a primeira ‘semana’. Hoje, a maior parte das pessoas segue este exemplo ao trabalhar seis dias e descansar um.

Está demonstrado que a ciência da datação radiométrica – quando interpretada adequadamente – não mostra que a Terra tem mil milhões de anos. Por exemplo, pedras e outras amostras conhecidas como sendo muito jovens, quando são mandadas para laboratórios seculares de datação, é frequente saírem de lá com ‘milhões de anos’ de idade.

Ao contrário da crença corrente, os dinossauros não evoluíram para aves e a ciência da genética apoia bastante o registo bíblico das espécies criadas – e não a suposta evolução de novas espécies.


O ADN é a molécula da hereditariedade, parte de um sistema bastante complexo, mais denso em termos de informação do que o mais eficiente super computador. Dado que a informação que está no nosso ADN só pode vir de uma fonte de ainda maior informação (ou inteligência), deve ter havido algo no início para além de matéria.

A ciência da ‘teoria da informação’ ajuda as pessoas a entenderem que os sistemas codificados (e toda a vida é construída sobre um código) surgem sempre de uma inteligência. A informação só surge de uma informação previamente existente e os genes contêm quantidades massivas de informação. Então, “No princípio, Deus criou…” é confirmado pelas observações da ciência operacional.

Esta ‘outra fonte’ não deve ter limites para a sua inteligência – de facto, deve ser uma fonte última de inteligência da qual todas as coisas devem ter vindo. A Bíblia diz-nos que existe tal fonte – Deus. Dado que Deus não tem início e não tem fim e sabe tudo (Salmos 147:5), faz sentido que Deus seja a fonte da informação que vemos à nossa volta! Isto encaixa com a ciência real, tal como seria de esperar.


Corrupção

“Mas não comerás da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Génesis 2:17).

Já vimos que no início, Deus criou os céus e a terra, e tudo era muito bom (Génesis 1-2). O próximo ‘C’ é a ‘Corrupção’ e encontra-se em Génesis 3.

Da perfeição…

Durante algum tempo, as coisas foram perfeitas no Jardim do Éden. Adão e Eva viviam num bonito jardim (plantado por Deus especialmente para eles).Eles podiam comer de qualquer árvore do Éden, excepto uma. O primeiro casal tinha uma relação perfeita com o seu Criador, um casamento perfeito e um lugar perfeito para viver. Os animais, que Adão dominava, davam-se perfeitamente. Mas algo corrompeu este mundo ‘muito bom’, tornando-o no mundo que vemos hoje, que está cheio de doença e morte.


Sim, os dinossauros viviam com os humanos e não morreram há milhões de anos. A confirmação de tais coisas, como várias lendas de dragões, células de sangue descobertas num osso de um T-Rex – e muito mais – desafia a ideia secular de que os dinossauros morreram 65 milhões de anos antes do homem aparecer.


Para a imperfeição…

Adão e Eva sabiam que podiam comer de qualquer árvore no Jardim do Éden excepto daquela conhecida como a ‘Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.’ Deus proibiu-os de comer dela, dizendo-lhes que se comessem, nesse dia ‘morreriam’.

O diabo, um ser real, tomou a forma de uma serpente. Ele sabia o que Deus tinha dito, mas fez com que Eva pusesse em questão as palavras de Deus, perguntando-lhe: “É verdade que Deus disse: não comereis de toda a árvore do jardim?” e depois mentiu: “Não morrereis”. Eva acreditou na serpente, em vez de acreditar em Deus e comeu do fruto proibido.

Depois também o deu a Adão, que não foi enganado pela serpente mas o comeu de livre vontade (1 Timóteo 2:14). Isto fez com que de imediato ambos morressem espiritualmente (ficaram separados de Deus) e começassem a morrer fisicamente nesse dia.

Por causa desta desobediência (pecado), todos os seus descendentes (tu e eu) nascem com o pecado na sua natureza. Por causa do pecado de Adão, os nossos corpos morrerão. Por causa do pecado de Adão, Deus amaldiçoou a Sua preciosa criação. O mundo que vemos hoje, embora reflicta a criação original de Deus, foi corrompido pelo pecado.

Aquele que haveria de vir…

A boa nova desta triste história é que Deus não abandonou a Sua criação depois do pecado de Adão! Ele prometeu que um dia, Ele mandaria um Salvador, a ‘semente de uma mulher’, para esmagar a cabeça da serpente (Génesis 3:15). Este Salvador, Jesus Cristo, nasceu realmente de uma mulher sem ter um pai humano, cerca de 4000 anos depois. Cristo morreu na Cruz, e ressuscitou para salvar o Seu povo dos seus pecados, realmente ‘esmagando a cabeça’ do diabo (serpente).


Porque é que Deus permite a morte e o sofrimento?

O que se passa com aqueles que amamos que ficam doentes e morrem? Deus avisou Adão que se ele comesse do fruto proibido, ele morreria. Romanos 5:12 diz-nos que o pecado de Adão (e o nosso pecado através de Adão) faz com que todos morramos.

Aqueles Cristãos que aceitam a ideia da existência de milhões de anos são desafiados acerca do seu compromisso com a Palavra de Deus, pois a Bíblia ensina claramente que a morte, doença e sofrimento são uma consequência do pecado e portanto não poderia ter havido milhões de anos (como supostamente mostra o registo fóssil) de morte antes do pecado.

Embora as coisas possam ser por vezes terríveis, estas não são, contudo, parte permanente da criação. Esperamos ansiosamente pelo último ‘C’ da história – a Consumação – quando a Maldição deixará de existir e o último inimigo (a morte) será vencido.

Exemplos como criaturas símias (o famoso Australopiteco ‘Lucy’), mostradas como antepassados evolucionários, não passam disso mesmo, criaturas símias.

A evidência científica, como o estudo de crânios de australopitecos, confirmam que estas criaturas não andavam sequer de pé, como os evolucionistas alegam. Outro exemplo, é o homem de Neandertal que não foi uma sub-espécie humana, mas verdadeiramente homem.


Catástrofe

“Todos os seres vivos foram exterminados da face da terra: tanto os homens, como os animais grandes, os répteis e aves dos céus foram exterminados da terra. Só restaram Noé e aqueles que com ele estavam na arca.” (Génesis 7:23).

Deus criou um mundo perfeito em seis dias de duração normal (Génesis 1-2), mas Adão desobedeceu à ordem que Deus lhe tinha dado para não comer o fruto proibido e, assim, trouxe corrupção e morte ao mundo (Romanos 5:12). O pecado de Adão foi passado a todos os seus descendentes. Isto leva-nos ao terceiro ‘C’ da história encontrado em Génesis 6-9.

À medida que o tempo corria, as pessoas começaram a inventar novas máquinas, explorar novos lugares, tentar novas ideias. No entanto, porque os seus corações eram pecaminosos, fizeram coisas que desagradaram ao seu Criador. Não ouviram o seu antepassado Adão que lhes teria dito o que aconteceu no Jardim do Éden e como precisavam de obedecer e adorar somente o Senhor.

Isto entristeceu Deus de tal maneira, que Ele decidiu destruir todos os seres vivos.

Somente Noé, um homem recto, encontrou favor aos olhos de Deus. Deus disse-lhe que mandaria uma grande inundação para julgar todo o globo, cobrindo-o de água.

Papagaios e antílopes e…dinossauros?

Deus providenciou uma forma para que Noé, a sua mulher, os seus três filhos, as mulheres deles, animais terrestres e aves (os peixes e outras criaturas marinhas poderiam sobreviver na água) sobrevivessem a esta catástrofe, ao construir uma grande Arca.

Noé e a sua família trabalharam na Arca durante muitos anos, provavelmente avisando as pessoas que estavam à sua volta acerca do julgamento que Deus estava para mandar. Ninguém a não ser a sua família acreditou. Quando acabaram de a construir, Deus mandou dois animais de cada espécie (incluindo dinossauros!) e sete de algumas, para a na Arca.

Havia muito espaço neste grande navio para milhares de animais…mesmo dinossauros (o dinossauro médio era do tamanho de uma ovelha e Noé não teria de ter dinossauros adultos). Na verdade, Noé apenas precisaria de ter cerca de 16.000 animais na Arca para representar todas as espécies distintas que habitavam no planeta.

Depois de todos estarem a bordo, ”fontes das grandes profundezas jorraram e as comportas do céu abriram-se”, cobrindo todos os cantos da Terra.

Já todos vimos os estragos que uma inundação local pode fazer – arrancar árvores, arrastar grandes camadas de lama, destruir tudo à sua passagem. Agora, imagina os estragos feitos por um dilúvio que cobriu todo o planeta!

Nada teria ficado igual depois das águas terem desaparecido e a terra ter começado a secar. Tudo deve ter parecido muito estranho aos olhos de Noé e da sua família, quando saíram da Arca!

Depois de deixar a Arca, Noé construiu um altar ao Senhor, sacrificando um de cada espécie dos animais puros. Deus prometeu que nunca mais inundaria todo o planeta. O sinal desta promessa é o arco-íris que vemos hoje.


Grandes camadas de rocha sedimentária, supostamente formadas ao longo de milhões de anos, podem ser formadas rapidamente e portanto contrariam a ideia dos evolucionistas.

A água que cobre 70% da superfície da Terra poderia cobri-la a uma altura de mais de 2000 metros, se toda a superfície topográfica da Terra fosse nivelada. No final do dilúvio, várias montanhas surgiram (explicando porque é que há fósseis marinhos no topo do Monte Evereste) e os fundos dos oceanos ficaram mais baixos – permitindo que a água se espalhasse para se formarem os oceanos actualmente existentes.


Confusão

“Venhamos, desçamos e confundamos a língua que falam para que não se entendam uns aos outros. E o Senhor dispersou-os dali para toda a face da terra e pararam de construir a cidade.” (Génesis 11:7-8).

Os descendentes desobedientes de Noé decidiram ficar num único lugar, construindo uma torre alta que eles esperavam que os mantivesse juntos.

Quando Deus viu a sua desobediência, desaprovou-a – como faz com toda a desobediência – e confundiu a linguagem das pessoas para que estes não se entendessem uns aos outros (até essa altura, todos falavam uma única língua). Desta maneira, o Criador espalhou-os por toda a terra.

As várias línguas diferentes criadas subitamente em Babel (Génesis 10-11) poderiam cada uma vir a dar lugar a muitas mais. A língua muda gradualmente. Por isso, quando um grupo de pessoas se separa em vários grupos que não interagem durante muito tempo, passados alguns séculos estes podem falar cada um uma língua diferente (embora relacionada). Hoje, temos milhares de línguas mas menos de 20 ‘famílias’ de línguas.

Agora, esperem um minuto…

Se Adão e Eva foram os primeiros seres humanos… e todos os seres humanos morreram durante o Dilúvio global, excepto Noé, a sua mulher, os seus filhos e noras … e se todos nós somos descendentes das mesmas duas pessoas; então porque é que parecemos tão diferentes uns dos outros?

Realmente, este ‘C’ (Confusão) está muito relacionado com a resposta a esta questão.

Outras questões que parecem causar confusão têm a ver com a mulher de Caim e de onde é que ela surgiu (pista: originalmente, parentes próximos poderiam casar uns com os outros, e o gene humano se foi tornando cada vez mais corrupto ao longo do tempo devido a mutações e erros de cópia – tudo como resultado do pecado e da Maldição).

Deus criou Adão e Eva com a capacidade de terem filhos com uma variedade de características diferentes. Esta capacidade foi passada através de Noé e da sua família.

À medida que as pessoas se espalharam, levaram com elas quantidades diferentes de informação genética para certas características – ex., altura, a quantidade de pigmento para a cor do cabelo e da pele (a propósito, todos nós temos o mesmo pigmento, apenas em maior ou menor quantidade) e por aí fora. A partir deste evento surgiram as tribos e nações do mundo. Porque todos viemos da família de Noé, à alguns milhares de anos, todos somos aparentados!

O recente projecto do Genoma Humano apoia este ensinamento bíblico de que só há uma única raça biológica de seres humanos. Os princípios básicos da genética explicam várias tonalidades de cor de pele (e não diferentes cores) e como os distintos grupos de pessoas (ex., Índios Americanos, Aborígenes Australianos, etc.) surgiram a partir do episódio da Torre de Babel. As lendas relacionadas com a criação e o Dilúvio, existentes por todo o mundo, também confirmam a veracidade da antropologia da Bíblia.


Sabia que centenas de ‘lendas diluvianas’ foram encontradas por todo o mundo? De facto, a maior parte dos grupos de pessoas que existem actualmente contam histórias que soam muito parecidas com aquelas que lemos em Génesis. Porquê? Faz sentido que, quando as pessoas se separaram depois de Babel, tenham levado com elas as histórias que os seus antepassados lhes passaram, sobre a grande catástrofe da altura de Noé.

O registo verdadeiro foi preservado por Deus e foi escrito por Moisés em Génesis para que todos pudéssemos lembrar o que aconteceu e aprender a obedecer a Deus.


Cristo

“Ela dará à luz um filho e por-Lhe-ás o nome de Jesus; porque Ele salvará o povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor e anunciado pelo profeta: ‘Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho; e chamá-Lo-ão Emmanuel, que quer dizer: Deus connosco” (Mateus 1:21-23).

A perfeita criação de Deus foi corrompida por Adão quando este Lhe desobedeceu. Esta desobediência trouxe pecado e morte ao mundo. Por causa da desobediência de Adão, e porque todos pecámos pessoalmente, todos nós merecemos a punição da morte e precisamos de um Salvador (Romanos 5:12).

Contudo, Deus não deixou, a Sua preciosa – mas corrupta – criação sem esperança. Ele prometeu que um dia mandaria Alguém para tirar a punição do pecado, que é a morte (Génesis 3:15, Ezequiel 18:4, Romanos 6:23).

Deus sacrificou um animal no Jardim do Éden (um cordeiro/ovelha?) por causa do pecado de Adão; subsequentemente, os descendentes de Adão sacrificaram animais. Tais sacrifícios apenas poderiam cobrir o pecado - eles esperavam pela altura em que o derradeiro sacrifício seria feito por Aquele que Deus ia mandar. (Hebreus 9).

Quando Deus deu a Moisés a Lei, as pessoas começaram a ver que nunca poderiam chegar ao padrão de perfeição de Deus (Romanos 3:20) – se elas quebrassem alguma parte da Lei, o resultado seria o mesmo que quebrar toda a lei (Tiago 2:10)!

Eles precisavam de Alguém que tirasse a sua imperfeição e os apresentasse sem falhas perante o trono de Deus (Romanos 5:9; 1 Pedro 3:18).

O presente de Deus para nós

Tal como Deus tem um propósito e um plano para tudo e todos, também mandou o Seu prometido Salvador na altura certa (Gálatas 4:4). Havia contudo um problema. Todos os seres humanos são descendentes de Adão e portanto todos são nascidos debaixo do pecado. O Escolhido de Deus tinha de ser perfeito e também infinito, para tirar a punição infinita do pecado.

Deus resolveu este ‘problema’ ao mandar o Seu Filho Jesus Cristo – totalmente humano e totalmente Deus. Pensa nisto: o Criador do universo (João 1:1-3,14) tornou-se parte da Sua criação para poder salvar o Seu povo dos seus pecados!

Jesus nasceu de uma virgem há mais de 2000 anos num vila perto de Jerusalém chamada Belém, como os profetas Isaías (7:14) e Miqueias (5:2) tinham previsto 700 anos antes. Os Seus pais levaram-nO para o Egipto para escapar à ira do Rei Herodes e mais tarde a família passou a viver em Nazaré.

Jesus cumpriu mais de 50 profecias feitas sobre Ele séculos antes, mostrando que era Aquele que tinha sido prometido 4000 anos antes por Seu Pai (Génesis 3:15). Embora Ele tenha estado mais de 30 anos na Terra, Ele nunca pecou – nunca fez nada de errado. Ele curou muitas pessoas, alimentou grandes multidões e ensinou a milhares de ouvintes sobre o seu Deus Criador e como podemos reconciliar-nos com Ele. Ele usou o livro de Génesis para explicar que o casamento é entre um homem e uma mulher (Mateus 19:3-6, citando Génesis 1:27 e 2:24).

Jesus Cristo veio à Terra para que tenhamos a vida eterna com Ele!

Cruz

“Cristo Jesus…embora sendo Deus…tornou-se semelhante aos homens. E sendo encontrado na forma humana, humilhou-Se a Si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz.” (Filipenses 2:5-8).

O primeiro Adão

O nosso primeiro ‘pai’, Adão, não teve a vida perfeita que deveria ter tido. Ele desobedeceu à ordem do seu Criador para não comer da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Por causa do julgamento de Deus sobre este acto de rebelião, toda a criação, que era originalmente perfeita (Génesis 1:31), ficou sujeita à morte e corrupção. Por causa do pecado de Adão e porque nós também pecamos pessoalmente, todos morremos (Romanos 5:12-19).

O último Adão

Cerca de 4000 anos depois de Adão ter desobedecido, Deus mandou o sacrifício perfeito, na forma do Seu Filho, Jesus Cristo, para tirar o pecado do mundo, cumprindo a promessa que tinha feito em Génesis 3:15. Jesus é chamado ‘último Adão’ em 1 Coríntios 15:45 e veio para restaurar o nosso relacionamento com o Criador, que tinha sido interrompido pelo pecado de Adão.

Adão desobedeceu à ordem de Deus para não comer o fruto proibido; Jesus cumpriu o propósito de Deus ao morrer pelo pecado do mundo.

O primeiro Adão trouxe morte ao mundo através da sua desobediência; o Último Adão (Jesus Cristo) trouxe vida eterna com Deus através da Sua obediência (1 Coríntios 15:21-22).

Porque Deus é perfeitamente Santo, Ele deve punir o pecado – ou o pecador, ou um substituto para sofrer o Seu castigo.

O próprio Deus fez o primeiro sacrifício pelo pecado ao matar um animal (esta foi a primeira morte na criação de Deus) depois de Adão ter desobedecido (Génesis 3:21). Mas já não temos de oferecer sacrifícios de animais pelo pecado. Isto porque o Cordeiro de Deus (João 1:29; Apocalipse 5:12) foi sacrificado uma vez por todas (Hebreus 7:27). Jesus sofreu o castigo de Deus sobre os nossos pecados ao morrer no nosso lugar (Isaías 53:6). Então, todos aqueles que acreditam n’Ele serão salvos da punição definitiva pelo pecado (eterna separação de Deus) e viverão com Ele para sempre.

Jesus Cristo, o Criador de todas as coisas (João 1:1-3; Colossenses 1:15-16), não foi derrotado pela morte. Ele ressuscitou três dias depois de ter sido crucificado, mostrando que tem poder sobre todas as coisas, incluindo a morte, o ‘último inimigo’ (1 Coríntios 15:26)!

É por isso que o Apóstolo Paulo escreveu “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?... Graças sejam dadas a Deus, que nos dá a vitória por Nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15:55, 57).

Quando acreditamos em Cristo e entendemos o que Ele fez por nós, passamos da morte para a vida (João 5:24). Os nomes daqueles que O receberam estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro (Apocalipse 13:8; 17:8) – quando morrerem, irão estar com Ele para sempre (João 3:16)!


Assim como a ‘ciência’ não pode provar que Jesus ressuscitou dos mortos, também não pode provar que Deus criou tudo em seis dias. De facto, é possível provar que a ‘ciência’ não pode provar nenhum evento da história, por causa da sua limitação em relação às questões do passado. Eventos históricos são considerados verdadeiros por causa de registos de testemunhas de confiança. Da mesma forma, existem registos de testemunhas de confiança que viram que o túmulo de Jesus estava vazio ao fim de três dias, e que Ele apareceu mais tarde a cerca de 500 pessoas de uma vez (1 Coríntios 15:6).

Mais importante, sabemos que tanto a Ressurreição como a criação são verdadeiras porque Deus, a mais importante testemunha de todas, que nunca mente e sabe todas as coisas, nos diz na Sua Palavra que estas coisas aconteceram!

Da mesma forma, é possível ver que a história secular de milhões de anos não é verdade, e a geologia evolucionista, a biologia, a antropologia, a astronomia, etc., não passam o teste da ciência operacional (baseada na observação). Por outro lado, a história da Bíblia, a partir de Génesis 1, é verdadeira; a geologia bíblica, a biologia, a antropologia, a astronomia, etc., são confirmadas pela ciência operacional.

Portanto, o facto da história da Bíblia ser verdadeira, deveria desafiar as pessoas a considerarem seriamente a mensagem de salvação da Bíblia que é baseada nesta história. As pessoas são desafiadas acerca de onde se encontram em relação a Jesus Cristo – e onde é que irão passar a eternidade.


Consumação

“Vi, depois, um novo Céu e uma nova Terra, porque o primeiro Céu e a primeira Terra haviam desaparecido.” (Apocalipse 21:1).

No princípio, Deus criou um mundo perfeito. Era um lugar muito bonito – cheio de vida, sem morte, doença, dor ou sofrimento. A desobediência de Adão mudou tudo isso. Quando ele comeu o fruto que Deus tinha dito para não comer, o pecado e morte entraram no mundo (Romanos 5:12). Esta corrupção mudou tanto o mundo que o que vemos hoje é somente um reflexo do que o mundo era. Como dissemos, o pecado de Adão levou à catástrofe na altura de Noé, à confusão em Babel e à morte de Jesus Cristo na Cruz.

Existe um fim à vista?

A morte tem estado no mundo quase à tanto tempo como os seres humanos. Por vezes, parece que sempre fez parte da criação de Deus. Romanos 8 diz-nos que toda a criação está a sofrer por causa do pecado de Adão. Pode parecer que não há fim para o sofrimento trazido por este acto de desobediência. Claro, nenhum de nós pode dizer que não desobedecemos a Deus nas nossas vidas (Romanos 3:23; 1 João 1:10), por isso todos nós num certo sentido partilhamos a culpa pelo que vemos à nossa volta.

Contudo Deus, na Sua grande misericórdia, prometeu livrar o mundo da corrupção que Adão lhe trouxe. Ele oferece-nos esta salvação através do Seu Filho. Ele prometeu também, remover, no futuro, a Maldição que Ele colocou sobre a Sua criação (Apocalipse 22:3)!

Um dia Ele fará um novo Céu e uma nova Terra – algo que nem sequer podemos imaginar (2 Pedro 3:13). Neste novo lugar, não haverá morte, choro, dores (Apocalipse 21:4). Ninguém estará triste.

Aqueles que se arrependerem e acreditarem no que Jesus fez por nós na Cruz, podem esperar por este novo Céu e nova Terra, sabendo que estarão perto de Deus para sempre num lugar maravilhoso. A corrupção que foi introduzida no Jardim do Éden será tirada por Deus, dando-nos, mais uma vez, um lugar perfeito para viver!


Sabias?

“Mas existe uma coisa, caríssimos, que não deveis ignorar: um dia diante do Senhor é como mil anos, e mil anos, como um só dia.” (2 Pedro 3:8) Algumas pessoas usam este versículo para alegar que cada um dos ‘dias’ mencionados em Génesis 1 poderiam ter sido de 1000 anos de duração, em vez de ter tido uma duração normal.

Contudo, o versículo diz um dia é ‘como’ mil anos. Esta é uma figura de estilo e ensina-nos que Deus é intemporal porque Ele é o criador do tempo. Não está a definir o dia, porque não diz que ‘um dia é mil anos’. De facto, a figura de estilo é tão forte aqui precisamente porque a palavra ‘dia’ é literal e contrasta tão nitidamente com 1000 anos literais.

É sempre importante ler as passagens das Escrituras ‘no contexto’. Isto significa tomar especial atenção aos versículos à volta da passagem que estás a estudar. No contexto, Pedro está a dizer em 2 Pedro 3:8 que, embora pareça um longo tempo para nós até que o Senhor cumpra a Sua promessa e venha outra vez, não o é para o Senhor.

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