Historiadores recuperaram aviões da Segunda Guerra confinados no gelo.
“Um avião de combate americano chegará à Grã-Bretanha vindo dos Estados Unidos na próxima semana, 65 anos depois de ter decolado”, relata o noticiário da BBC sobre a chegada, na semana passada, de um P-38 Lightning da época Segunda Guerra Mundial em Duxford, Inglaterra.
O voo do P-38 em 1942 para o Reino Unido acabou quando o mal tempo forçou o piloto a pousar em uma das geleiras da Groenlândia. Embora o piloto tenha sido resgatado pouco tempo depois, juntamente com outros 24 aviadores de sete outros aviões que tiveram o pouso forçado, os aviões foram deixados e sumariamente enterrados sob 77 metros de gelo.
Embora esta estória pareça mais uma curiosidade histórica, ela se conecta diretamente às eras que os defensores da Terra antiga veem em núcleos de gelo perfurados em lugares como Groenlândia e Antártica. Primeiro, Michael Oard descreve como os defensores da Terra antiga usam núcleos de gelo para argumentar em favor de uma escala de tempo muito maior do que a bíblia claramente admite:
Muitos núcleos de gelo foram perfurados profundamente tanto na Antártica quanto na Groenlândia desde a década de 1960 . . . . Observa-se hoje em dia que essas camadas de gelo incorporam poeira, ácidos, poluição, etc. que se alterna com as estações. Perto do topo das camadas de gelo, camadas anuais podem ser evidenciadas através da medição das muitas variáveis relacionadas com as estações . . . . Glaciologistas afirmam ainda que conseguem contar as camadas anuais para baixo . . . . Eles chegaram a 110.000 anos para os 90 por cento de cima do manto de gelo.
Uma interpretação bíblica do gelo—que leve em conta fatores como o Dilúvio e eventos relacionados—pode explicar a proeminência atual dos mantos de gelo da Groenlândia e da Antártida durante uma curta Era do Gelo de algumas centenas de anos e o clima atual para outros 3.700-4.000 anos.
Além disso, Oard inclui a estória dos oito aviões da Segunda Guerra Mundial que fizeram pouso de emergência na Groenlândia. Oard escreve:
[Os aviões] estão nesta profundidade por causa da alta precipitação que os cobriu. Precipitação elevada assim não é típica para o restante do manto de gelo, mas nos dá uma pista das possibilidades de quando o manto de gelo era muito mais baixo e o clima muito diferente na Era do Gelo.
A profundidade de cobertura das aeronaves fornece evidência clara de que as suposições uniformitaristas subjacentes aos métodos de datação por núcleo de gelo dos que creem na Terra antiga são, na melhor das hipóteses, duvidosas. Mesmo assim, quem crê na Terra antiga continua a propagar núcleos de gelo como uma “[medida] direta da idade [antiga] da Terra”.