A origem da Linguagem humana

de Dr. Werner Gitt em Junho 7, 2012; último destaque Julho 2, 2021
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A fala é um fenômeno não-material; é por isso que todas as hipóteses evolutivas para a sua origem falham.

Nota do Editor: Este artigo é um capítulo de Did God Use Evolution?

Evolução: No modelo evolutivo, a linguagem humana é considerada como tendo evoluído, embora muitas hipóteses a este respeito têm sido rejeitadas a luz do novo conhecimento do fenômeno da linguagem. De acordo com Bernhard Rensch, o desenvolvimento da linguagem reflete a singularidade do homem. Ele reconhece [R1, p.141, 142]: “Não sabemos em qual estágio da descendência da humanidade a linguagem se originou”, porém ele postula que “um aumento do número de células no lombo frontal do cérebro resultou no desenvolvimento do centro motor da fala em um lado”. A existência atual da grande quantidade de idiomas é também explicada em termos de evolução; por exemplo, Illies declara [L2, p.53]: “A existência de milhares de línguas e dialetos forçam a concluir que . . . a diversificação de raízes comuns tem ocorrido, assim houve uma evolução que deve ter tido um ponto de origem”.

Objeções científicas:

1. Os requisitos morfológicos para a fala não dependem da existência de um simples órgão, mas dependem da disponibilidade simultânea de um mecanismo produzindo voz, uma cavidade apropriada na garganta (junto com a língua), e um sistema de controle altamente complexo (o cérebro). Como é possível que tal conjunto de componentes exatamente correspondentes e diversos poderiam ter se desenvolvido juntos, quando—nas palavras de Konrad Lorenz—mutação e seleção são “forças dirigentes” da evolução? É totalmente irracional acreditar que tal estrutura maravilhosa poderia ter originado sem um propósito.

2. Quando uma criança nasce, não há controle da língua, mas é capaz de aprender o idioma dos seus pais. O ‘estoque’ de idioma está disponível, e deve ser “instalado” no cérebro da criança. Mas as pessoas chamadas de primitivas, como postulado pela evolução, não tinha uma fonte de uma língua. A situação pode ser comparada a um computador sem software—ele não pode realizar nada; nenhuma fala poderia ter se desenvolvida.

3. H. Gipper, um linguísta de Münster, Alemanha, expressou suas dúvidas, como citado abaixo[G1, p.73]:

Todas as hipóteses que a fala humana se desenvolveu gradualmente a partir de grunhidos de animais (as chamadas teorias do latido) ou que gestos mudaram se modificando em linguagem audível, não pode ser sustentada. Tais hipóteses errôneas comparam as especificidades da fala humana com os sistemas de comunicação de animais. Pode ser afirmado enfaticamente que a essência da fala humana não é a comunicação. Ela existe em todos os lugares no reino animal. Mas a linguagem humana é em primeiro lugar um conhecimento médio; isso envolve um acesso intelectual/espiritual ao mundo observável. A essência da fala repousa na possibilidade de atribuir significados específicos a sons articulados. Fazendo-os, assim, mentalmente acessíveis.

4. A linguagem não tem um valor seletivo. Gipper afirma [G1, p. 73]: “Na sua dissertação sobre a fala humana e seu pré-requisitos biológicos, Beate Marquardt assume que a linguagem não era de um todo necessária para a sobrevivência na luta da existência. A fala é considerada como um luxo . . . Além do mais, W. von Humbolt expressou a opinião que seres humanos não requereram a fala para ajuda mútua, e se referiu a este respeito a elefantes que são animais extremamente sociais sem usar qualquer forma de fala”.

5. Em vários experimentos com chimpanzés, pesquisadores americanos (por exemplo: o casal Gardner com Washoe; pré-mack com Sara) tentaram confirmar um desenvolvimento evolutivo da fala. Eles prestaram um serviço à ciência semelhante àqueles que tentaram descobrir o movimento perpétuo em uma era anterior. A impossibilidade de construir uma máquina que pode correr sem exigir uma fonte de energia consistentemente reforçou a lei da conservação de energia. Os experimentos com primatas confirmaram que a fala real não existe em nenhuma lugar no reino do mundo animal; até o mais cuidadoso treinamento nunca resultou em algo possuindo as características essenciais da fala humana. Certos conceitos poderiam apenas ser desenvolvidos em casos onde os instintos de sobrevivência primários dos animais fossem envolvido.

A FALA É UM FENÔMENO NÃO-MATERIAL; É POR ISSO QUE TODAS AS HIPÓTESES EVOLUTIVAS PARA A SUA ORIGEM FALHAM.

6. A fala não é um fenômeno material; é por isso que todas as hipóteses evolutivas para a sua origem falham. Este aspecto é discutido de modo mais completo em um relevante capítulo em [G7, p. 115–135].

A Bíblia

O pesquisador da fala Gipper chegou a uma conclusão significante [G1, p.65]: “Qualquer pessoa que faz perguntas sobre a origem da fala . . . já se separou da Bíblia”. De fato, as teorias sobre a origem da fala, que têm crescido de forma constante, desde o “Iluminismo”, são todas direcionadas contra os pronunciamentos bíblicos. Somente o alemão Joham Peter Süssmilch (1707–1767) afirmou: “Se é suposto que o próprio homem foi o inventor, então ele já teria tido feito uso de outro tipo de linguagem, antes da invenção da fala. O homem deveria ter sido mais inteligente e cheio de recurso sem possuir a fala, e isto é evidentemente impossível. Então somente a inteligência de Deus permanece”.

A Bíblia afirma que Deus falou para Adão, que entendeu o que ele havia dito. Isto confirma que o primeiro homem, Adão, já possuía o dom gratuito de Deus da fala em toda a sua plenitude. Ele foi capaz de conversar inteligentemente (Gn 2.23; 3.2,10,12,13) e ainda teve a habilidade para criar novas palavras: “Então o homem deu nome a todos os gados, aos pássaros do ar e todas as feras do campo” (Gn 2.20).

Por causa do orgulho humano quando a torre de Babel foi construída, Deus impôs o julgamento da confusão da língua humana. Ao tentar explicar a presente grande quantidade das línguas, alguém tem que considerar este evento. É possível pesquisar a fragmentação e o desenvolvimento de novos idiomas desde então, e é significante que nenhum aumento na complexidade tem sido encontrado. Pelo contrário, há muitos exemplos de simplificação (e. g, latim “insula”, inglês “isle”, francês “île”). A hipótese anteriormente mencionada por Illies da origem evolutiva das línguas vindas de raízes simples é contrariada pela realidade. A gramática das línguas clássicas (grego e latim) é muito mais complexa do que as línguas atuais, como o inglés.

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