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Os dinossauros, mais do que qualquer outra coisa, são usados para incutir nas crianças e nos adultos a ideia de milhões de anos de história da Terra. Contudo, a Bíblia dá-nos uma estrutura para explicar os dinossauros em termos de milhares de anos de história, resolvendo o mistério acerca de quando viveram e do que lhes aconteceu. Alguns textos chave são Génesis 1:24-25 e Job 40:15-24.
Muitos pensam que a existência de dinossauros e o seu desaparecimento estão envoltos em tal mistério que poderemos nunca chegar a saber a verdade sobre de onde é que eles vieram, onde viviam e o que lhes aconteceu. Contudo, os dinossauros só são um mistério se tu aceitares o relato evolucionista da sua história.
De acordo com os evolucionistas: os dinossauros surgiram evolutivamente há cerca de 235 milhões de anos.1 – muito antes do homem ter aparecido. Nenhum ser humano viveu com os dinossauros. A sua história é registada nas camadas de fósseis que há na Terra, os quais foram depositados ao longo de milhões de anos. Eles eram tão bem sucedidos como grupo de animais que ‘dominavam’ a Terra. Contudo, há cerca de 65 milhões, algo aconteceu para mudar tudo isso – os dinossauros desapareceram. A maior parte dos evolucionistas acredita que algum tipo de cataclismo – tal como o impacto de um asteróide – os matou. Mas, muitos alegam que alguns dinossauros evoluíram para aves e portanto, não estão extintos, mas a voar à nossa volta!2
Se aceitares o relato totalmente diferente da história dos dinossauros na Bíblia, deixa de haver mistério à volta deles.
De acordo com a Bíblia: os dinossauros foram criados há cerca de 6000 anos.3 Deus fez os dinossauros, juntamente com os outros animais terrestres, no Sexto Dia da Semana da Criação (Gén. 1:20-25, 31). Adão e Eva também foram criados no sexto Dia – então os dinossauros viveram na mesma altura que as pessoas e não estiveram separados por um longo período de tempo. Os dinossauros não poderiam ter desaparecido antes das pessoas surgirem, porque os dinossauros não existiam antes disso. Além disso, a morte, o derrame de sangue, a doença e o sofrimento são o resultado do pecado de Adão. (Romanos 5:12, 14; 1 Coríntios 15:21-22).
Representantes de todas as espécies de animais terrestres, incluindo as espécies de dinossauros, entraram na Arca de Noé. Todos aqueles deixados fora da Arca morreram nas circunstâncias catastróficas do Dilúvio – muitos dos seus restos tornaram-se fósseis.
Depois do Dilúvio (há cerca de 4500 anos), os sobreviventes dentre os animais terrestres, incluindo os dinossauros, saíram da Arca e viveram aqui na Terra, juntamente com as pessoas. Por causa do pecado, os julgamentos da Maldição e do Dilúvio mudaram bastante a Terra. Mudanças climáticas pós-diluvianas, escassez de alimento, doença e a acção do homem, levaram à extinção de muitos animais. Os dinossauros, como muitas outras criaturas, desapareceram. Então, porque é que há tanto mistério à volta dos dinossauros?
Como pode haver explicações tão grandes e diferentes para os dinossauros? Seja-se um evolucionista, ou aceitando o registo bíblico da história, as evidências acerca dos dinossauros são as mesmas. Todos os cientistas têm os mesmos factos – o mesmo mundo, os mesmos fósseis, as mesmas criaturas vivas, o mesmo universo.
Se os ‘factos’ são os mesmos, então como podem as explicações ser tão diferentes? A razão é que os cientistas só têm o presente – fósseis de dinossauro existem só no presente – mas os cientistas estão a tentar ligar os fósseis, no presente, com o passado. Eles perguntam: “O que aconteceu na história para fazer surgir os dinossauros, fazê-los desaparecer e deixar muitos deles fossilizados?”4
A ciência que trabalha estas questões é conhecida como ciência das origens ou histórica e difere da ciência operacional que nos dá a comida barata, a exploração do espaço, a electricidade e tudo o mais. A ciência das origens lida com o passado, que não está acessível para a experimentação directa e a ciência operacional lida com a forma como o mundo funciona, que claramente está aberto a experiências repetíveis. Por causa da dificuldade em reconstruir o passado, aqueles que estudam os fósseis (paleontólogos) têm diversas perspectivas dos dinossauros.5 Como foi dito: “A paleontologia [o estudo dos fósseis] é muito como a política: as paixões inflamam-se e é fácil tirar conclusões muito diferentes a partir dos mesmos factos.”6
Um paleontólogo que acredite no registo da Bíblia, a qual alega ser a Palavra de Deus7, tirará conclusões diferentes das de um ateu que rejeita a Bíblia. A negação voluntária da Palavra de Deus (2 Pedro 3:3-7) é a causa de muitas disputas sobre a ‘ciência histórica’.
Muitas pessoas pensam que a Bíblia é somente um livro sobre religião ou salvação. É muito mais do que isto. A Bíblia é o Livro da História do Universo e diz-nos também o destino futuro do universo. Diz-nos quando o tempo começou; os eventos da história, tais como a entrada do pecado e da morte no mundo; a altura em que toda a superfície do globo foi destruída pela água; a criação das diversas línguas na Torre de Babel, o registo do Filho de Deus que veio ao mundo como homem; a Sua morte e Ressurreição; e o novo Céu e nova Terra que virão.
No final, existem somente duas maneiras de pensar: começar com a revelação de Deus (a Bíblia) como base para todo o pensamento (biologia, história, geologia, etc.), resultando numa perspectiva Cristã; ou começar com as crenças do homem (por exemplo, a história evolucionista) como base para todo o pensamento, resultando numa perspectiva secular.
A maior parte dos Cristãos foram sendo doutrinados através dos media e do sistema de educação para pensarem de uma maneira secular. Estes tendem a levar o pensamento secular para a Bíblia, em vez de usar a Bíblia para construir o seu pensamento (Romanos 12:1-2, Efésios 4:20-24).
A Bíblia diz: “O temor de Deus é o início do conhecimento” (Prov. 1:7) e “O temor de Deus é princípio da sabedoria” (Prov. 9:10).
Se alguém começa com a perspectiva evolucionista da história (para a qual não houve testemunhas ou registo escrito), esta maneira de pensar será usada para explicar as evidências que existem no presente – ou seja, a explicação evolucionista para os dinossauros.
Mas se alguém começa com a perspectiva bíblica da história, a partir do registo escrito de uma testemunha (Deus) de todos os eventos da história, então um maneira totalmente diferente de pensar, baseada nisso, será usada para explicar a mesma evidência. Ou seja, a explicação bíblica como dada acima.
Ossos fósseis do que agora chamamos dinossauros são encontrados por todo o mundo. Muitos destes achados consistem apenas em fragmentos de ossos, mas também foram encontrados alguns esqueletos quase completos. Os cientistas podem descrever muitos tipos diferentes de dinossauros, baseados em características distintivas tais como a estrutura do crânio, membros, etc.8 Contudo, parece haver algumas diferenças na definição do que faz um animal ser considerado um dinossauro.9
A Bíblia diz-nos que Deus criou diferentes espécies de animais terrestres no sexto Dia da Semana da Criação (Génesis 1:24-25). Como os dinossauros eram animais terrestres, devem estar incluídos neste grupo.10
Os evolucionistas alegam que os dinossauros evoluíram de algum réptil que tinha evoluído originalmente dos anfíbios. Mas eles não conseguem indicar nenhuma forma de transição (intermédia) para fundamentar o seu argumento. As árvores genealógicas dos dinossauros nos livros evolucionistas mostram muitos tipos diferentes de dinossauros, mas somente linhas hipotéticas os juntam a algum antepassado comum. As linhas são ponteadas pois não há evidência fóssil. Os evolucionistas não têm forma de provar a sua crença num antepassado não-dinossauro para os dinossauros.
Os cientistas geralmente não escavam da terra um dinossauro com toda a sua carne intacta. Mesmo que encontrassem todos os ossos, ainda teriam menos de 40 por cento do animal para tentarem calcular qual seria o seu aspecto. Os ossos não nos dizem a cor do animal, por exemplo, embora alguns fósseis de impressões de pele tenham sido encontrados, indicando a textura da pele. Como há uma alguma diversidade de cor entre os répteis que vivem hoje, os dinossauros podem ter variado muito na cor, textura da pele e por aí fora.
Quando reconstroem dinossauros a partir de restos de ossos, os cientistas fazem todo o tipo de palpites e geralmente discordam uns dos outros. Por exemplo, tem sido debatida a questão de os dinossauros serem de sangue quente ou frio. No entanto, é até difícil dizer se um dinossauro é macho ou fêmea a partir dos seus ossos. Há muita especulação sobre estes assuntos.
Por vezes, os cientistas cometem erros nas suas reconstruções que precisam de correcção quando mais ossos são encontrados. Por exemplo, o famoso Brontossaurus não está nos novos dicionários. Tinha sido colocada a cabeça errada no esqueleto de um dinossauro que já tinha sido chamado Apatossaurus.
Os livros seculares dizem que a primeira descoberta do que mais tarde foi chamado dinossauro foi em 1677 quando o Dr. Robert Plot encontrou ossos tão grandes que se pensou serem de um elefante gigante ou de um ser humano gigante.11
Em 1822, Mary Anne Mantell foi dar um passeio a pé numa estrada interior em Sussex, Inglaterra. De acordo com a tradição, ela encontrou uma pedra que brilhava à luz do sol, e mostrou-a ao seu marido que era coleccionador de fósseis. O Dr. Mantell, que era médico, verificou que a pedra tinha um dente semelhante, embora maior, aos dos répteis actuais. Ele concluiu que esse dente tinha pertencido a algum réptil herbívoro gigante já extinto, com dentes parecidos aos de uma iguana. Em 1825, ele chamou Iguanodonte (dente de iguana) ao animal a quem aquele dente tinha pertencido. Foi o Dr. Mantel que começou a popularizar a ‘era dos répteis’.12
De uma perspectiva bíblica, as descobertas citadas acima referem-se realmente à altura em que os dinossauros foram redescobertos! Adão foi o primeiro a descobri-los quando os observou pela primeira vez.
Os evolucionistas afirmam que os dinossauros viveram há milhões de anos. Mas é importante perceber que quando eles encontram um osso de dinossauro, este não vem com um rótulo atrás a dizer a sua data! Os evolucionistas obtém as datas através de métodos de datação indirecta que outros cientistas põem em questão. Além disso, há muita evidência contra os milhões de anos.13
Será que Deus nos diz quando Ele fez o Tyrannosaurus Rex? Muitos dirão que não. Mas a Bíblia diz que Deus fez todas as coisas em seis dias normais. Ele fez os animais terrestres, incluindo os dinossauros, no sexto dia (Génesis 1:24-25). Então eles têm cerca de 6000 anos – a data aproximada da Criação que se obtém somando os anos referidos na Bíblia.14 Se o T. rex era um animal terrestre e Deus fez todos os animais terrestres no sexto Dia, podemos concluir que Deus fez o T. rex no sexto Dia!
Para além disso, na Bíblia vemos que não havia morte, derrame de sangue, doença ou sofrimento antes do pecado.15 Se alguém toma o texto de Génesis até Apocalipse consistentemente, interpretando a Escritura com a Escritura, percebe que a morte e o derrame de sangue, tanto do homem como dos animais vieram ao mundo somente depois de Adão ter pecado. A primeira morte de um animal ocorreu quando Deus sacrificou um no Jardim para vestir Adão e Eva com a sua pele (Génesis 3:21). Esta foi também a imagem da expiação – antecipando o sangue de Cristo que viria a ser derramado por nós. Portanto, não poderia haver ossos de animais mortos antes do pecado – isto anularia o Evangelho.
Isto significa que os dinossauros devem ter morrido depois do pecado entrar no mundo e não antes. Assim, os ossos dos dinossauros não poderiam ter milhões de anos, porque Adão viveu somente há alguns milhares de anos.
Se as pessoas viram dinossauros, seria de esperar que os escritos históricos antigos, como a Bíblia, deveriam mencioná-los. A versão “King James” foi traduzida pela primeira vez em 1611.16 Algumas pessoas pensam que o facto de não se encontrar a palavra ‘dinossauro’ nela, ou noutras traduções, significa que a Bíblia não menciona os dinossauros.
Mas a palavra “dinossauro” só foi inventada em 1841.17 Sir Richard Owen, um famoso anatomista britânico e primeiro director do Museu Britânico (e um firme anti-Darwinista), observando os ossos do Iguanodonte e do Megalossauro, percebeu que estes representavam um grupo único de répteis que ainda não tinham sido ainda classificados. Ele criou o termo ‘dinossauro’ a partir de palavras gregas que significam ‘lagarto terrível’.18
Portanto, não se poderia esperar encontrar a palavra ‘dinossauro’ na Bíblia de “King James” – a palavra não existia quando a tradução foi feita.
Existe outra palavra para ‘dinossauro’? Existem lendas de dragões em todo o mundo. Muitas descrições de ‘dragões’ encaixam nas características de dinossauros específicos. Poderiam estas referir-se a encontros com o que agora chamamos dinossauros?
A palavra hebraica correntemente traduzida para ‘dragão’ na versão “King James” (hebraico: tan, tannin, tannim, tannoth) aparece no Antigo Testamento cerca de 30 vezes. Existem passagens na Bíblia sobre ‘dragões’ que viveram em terra: “engoliu-me [Nabucodonosor] como um dragão” (Jeremias 51:34), “os dragões selvagens” (Mal. 1:3). Muitos criacionistas bíblicos acreditam que em muitos contextos, estas poderiam referir-se ao que agora chamamos dinossauros.19 Realmente, a “Strong´s Concordance” lista ‘dinossauro’ como um dos significados de tannin/m.
Em Génesis 1:21, a Bíblia diz: “Deus criou, segundo as suas espécies, os monstros marinhos e todos os seres vivos que se movem nas águas.” A palavra hebraica para “monstros marinhos” (‘baleias’ na versão King James) é a palavra traduzida noutros lados como ‘dragão’ (hebraico: tannin). Então, no primeiro capítulo do primeiro livro da Bíblia, Deus pode estar a descrever os grandes dragões marinhos (animais tipo dinossauros que habitavam no mar) que Ele criou.
Existem outras passagens bíblicas sobre dragões que viviam no mar: “os dragões nas águas” (Salmos 74:13), “o Senhor…matará o Monstro do mar” (Isaías 27:1). Embora a palavra ‘dinossauro’ se refira estritamente aos animais que viveram na terra, tanto os répteis marinhos como os répteis voadores são geralmente agrupados com eles. Os dragões marinhos poderiam ter incluído animais tipo dinossauros como os Mosasaurus.20
Job 41 descreve um grande animal que viveu no mar, Leviathan, que cuspia fogo. Este ‘dragão’ pode ter sido algo como o enorme (17 m) Kronosaurus21 ou o ainda maior (25 m) Liopleurodon.
Na Bíblia, há ainda a referência a uma serpente voadora na Bíblia: as “áspides voadoras” (Isaías 30:6). Isto poderia referir-se a um dos Pterodáctilos, que são populares como dinossauros voadores, tais como o Pteranodonte, Ramforinco ou Ornitocheiro.22
Não muito tempo depois do Dilúvio, Deus estava a mostrar a um homem, Job, o quão grande Ele era como Criador, ao lembrar-lhe o maior animal que Ele criou: “Vê a besta que criei como te criei a ti, que se nutre de erva como o boi. A sua força reside nos seus rins e o seu vigor nos músculos do seu ventre. Levanta a sua cauda como um cedro; os nervos das suas coxas estão entrelaçados. Os seus ossos são como tubos de bronze, a sua estrutura é semelhante a pranchas de ferro. É obra-prima de Deus: Aquele que o criou fará uso da espada dele” (Job 40:10-14).
A frase “obra-prima de Deus” sugere que este era o maior animal que Deus fez. Então que tipo de animal seria esta “besta”?
Os tradutores da Bíblia, como não tinham a certeza de que animal seria, frequentemente usaram o mais literalmente possível do hebraico e daí surgiu a palavra beemote. Contudo, muitos comentários e notas bíblicas, dizem que esta “besta” poderá ser’ um hipopótamo ou elefante’.23 Algumas versões da Bíblia realmente traduzem beemote desta maneira.24 Apesar do facto do elefante e o hipopótamo não terem sido os maiores animais terrestres que Deus fez (alguns dos dinossauros eram bem maiores), esta descrição não faz sentido, dado que a cauda deste animal é comparada com um grande cedro (árvore).
A cauda pequenina do elefante (ou a do hipopótamo) não tem muito a ver com um cedro! Obviamente o elefante e o hipopótamo não poderiam ser esse animal. Não há nenhuma criatura viva que chegue perto dessa descrição. Contudo, esta besta poderia ser parecida com um Braquiossauro, um dos maiores dinossauros.
No filme “The Great Dinossaur Mystery”25, são apresentados alguns registos de dragões:
Petróglifos (desenhos feitos na pedra) de criaturas tipo dinossauros também têm sido encontrados.26
Em resumo, as pessoas ao longo dos tempos, têm estado muito familiarizadas com dragões. As descrições destes animais encaixam com o que sabemos sobre dinossauros. A Bíblia menciona tais criaturas, até mesmo aqueles que viviam no mar e voavam no ar. Existe um registo enorme de outras evidências históricas que comprovam que tais criaturas viveram próximo das pessoas.
Existe também evidência física de que os ossos de dinossauro não têm milhões de anos. Cientistas da Universidade de Montana descobriram ossos de T. rex que não estavam totalmente fossilizados. Havia secções de ossos que eram como osso vivo e continham o que parecia ser células de sangue e hemoglobina. Se estes ossos tivessem realmente milhões de anos, então as células de sangue e hemoglobina ter-se-iam desintegrado totalmente.27 Também não haveria ossos vivos se tivessem milhões de anos.28 Um relatório feito por estes cientistas dizia o seguinte:
“Um pedaço fino de um osso de T. rex tinha uma cor âmbar por debaixo da lente do meu microscópio… o laboratório encheu-se de murmúrios de incredulidade, pois eu tinha focado algo dentro das veias que nenhum de nós tinha verificado antes: objectos pequenos e redondos, em vermelho transluzente com um centro escuro… Células vermelhas sanguíneas? A forma e a localização sugeria que fossem, mas células sanguíneas são basicamente água e não poderiam estar preservadas num tirannosauro de 65 milhões de anos… A amostra de osso que nos tinha entusiasmado tanto, tinha vindo de um bonito espécime quase completo de Tiranossauro rex descoberto em 1990… Quando a equipa trouxe o dinossauro para o laboratório, verificamos que algumas partes interiores do longo osso da perna não estavam completamente fossilizadas… Até agora, pensamos que toda esta evidência apoia a ideia de que os nossos pedaços de T. rex pudessem conter fragmentos de hemoglobina preservados. Mas é necessário trabalhar mais antes de estar suficientemente confiante para poder dizer, ‘Sim, este T. rex tem componentes sanguíneos nos seus tecidos.’”29
Ossos de dinossauros com bico de pato não fossilizados foram encontrados na encosta norte do Alasca.30 Cientistas criacionistas também recolheram outros ossos de dinossauros não fossilizados congelados no Alasca.31 Os evolucionistas não poderiam dizer que estes ossos estiveram congelados durante os milhões de anos que, supostamente, passaram desde o seu desaparecimento, Esses ossos não poderiam ter sobrevivido durante tantos milhões de anos desmineralizados. Este é um quebra-cabeças para aqueles que acreditam numa ‘era dos dinossauros’ há milhões de anos, mas não para alguém que alicerça o seu pensamento na Bíblia.
Filmes como o “Parque Jurássico” e o “Mundo Perdido” mostram a maior parte dos dinossauros como carnívoros agressivos. Mas a simples presença de dentes afiados não mostra a forma como um dinossauro se comportava, ou o tipo de alimentos que comia – somente que tipo de dentes tinha (para rasgar comida, etc.) Contudo, ao estudar fósseis de fezes de dinossauro32, os cientistas foram capazes de determinar a dieta de alguns deles.
Originalmente, antes do pecado, todos os animais, incluindo os dinossauros, eram vegetarianos. Génesis 1:30 declara: “E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus e a todos os seres vivos que sobre a terra existem e se movem, igualmente dou por alimento toda a erva verde que a terra produzir; e assim aconteceu.”
Isto significa que até o T. rex, antes do pecado entrar no mundo, comia somente plantas. Algumas pessoas opõem-se a isto insistindo em que os grandes dentes que um grande T. rex tinha devem ter sido usados para atacar animais. Contudo, só porque um animal tinha dentes grandes e afiados, não significa que comesse carne. Significa somente que tinha dentes grandes e afiados!33
Hoje, muitos animais têm dentes afiados e são basicamente vegetarianos. A panda gigante tem dentes afiados como um carnívoro, mas come somente bambu. Talvez os dentes da panda tenham sido designados para comer bambu. Para ‘explicar’ porque razão uma panda gigante tem dentes semelhantes aos de muitos carnívoros de hoje, enquanto come bambu, os evolucionistas precisariam de dizer que o panda gigante evoluiu como um carnívoro e depois passou a comer bambu.34
Espécies diferentes de morcegos comem fruta, néctar, insectos, pequenos animais e sangue, mas os seus dentes não indicam claramente o que comem.35 Os ursos têm dentes semelhantes aos de um grande felino (ex. um leão), mas alguns ursos são vegetarianos e muitos outros, se não a maior parte, são principalmente vegetarianos.
Antes do pecado, Deus descreveu o mundo como ‘muito bom’ (Génesis 1:31). Algumas pessoas não aceitam este conceito da perfeita harmonia, por causa da cadeia alimentar que observam no mundo actual. Contudo, não se pode olhar para o mundo amaldiçoado e pecaminoso e para a morte e luta resultantes desse pecado e usar isso para rejeitar o relato histórico de Génesis. Tudo mudou por causa do pecado. É por isso que Paulo descreve a presente criação como ‘gemendo’ (Rom. 8:22). É necessário olhar para o mundo através da visão bíblica para podermos entendê-lo.36
Alguns argumentam que as pessoas ou animais poderiam ficar feridos até mesmo num mundo ‘ideal’. Dizem que mesmo antes do pecado, Adão ou algum animal, poderia ter-se ferido nalgum ramo ou pedra. Bem, este tipo de situações são verdadeiras no actual mundo caído – o mundo presente não é perfeito; está a sofrer os efeitos da Maldição (Rom. 8:22). Não podemos olhar para a Bíblia através da nossa visão actual e insistir que o mundo antes do pecado era como o mundo que vemos hoje. Não sabemos como é que um mundo perfeito, continuamente restaurado e totalmente mantido pelo poder de Deus (Col. 1:17; Heb. 1:3), poderia ter sido – nunca vivemos a realidade da perfeição (apenas Adão e Eva a conheceram, antes do pecado).
No entanto, temos pequenos vislumbres através das Escrituras; em Deuteronómio 8:4, 29:5 e Neemias 9:21, é nos dito que, quando os Israelitas vaguearam pelo deserto durante 40 anos, as suas roupas e sapatos não se gastaram e os seus pés não ficaram magoados. Quando Deus mantém as coisas de forma perfeita, o desgastar-se ou magoar-se de alguma forma, nem é uma opção.
Pensa em Sadraque, Mesaque, e Abede-Nego (Dan. 3:26-27) – saíram do fogo sem sequer cheirarem a fumo. Mais uma vez, quando o Senhor mantém tudo perfeito, ficar magoado não é opção. Num mundo perfeito, antes de haver pecado e maldição, Deus teria protegido tudo, mas neste mundo amaldiçoado, as coisas decaem. Muitos comentadores acreditam que a descrição de Isaías 11:6-9 do lobo, do cordeiro e do leão que come palha como um boi, é uma imagem da nova Terra na restauração futura (Actos 3:21), quando não haverá mais maldição ou morte (Apocalipse 21:1, 22:3). Os animais descritos vivem pacificamente como vegetarianos (esta também é a descrição do mundo animal antes do pecado – Génesis 1:30). O mundo actual foi mudado dramaticamente por causa do pecado e da Maldição. A presente cadeia alimentar e o comportamento animal (que também mudou depois do Dilúvio – Gén. 9:2-3) não podem ser usados como base para interpretar a Bíblia – a Bíblia explica porque razão o mundo é da maneira que é!
No princípio, Deus deu a Adão e Eva o domínio sobre os animais: “Abençoando-os, Deus disse-lhes: Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se movem na terra.” (Gén. 1:28). Ao olharmos para o mundo actual, podemos lembrar Hebreus 2:8, “E puseste todas as coisas debaixo dos seus pés. Ora, ao submeter-lhe todas as coisas, nada deixou que não Lhe ficasse sujeito, contudo, ainda não vemos que tudo lhe esteja sujeito.” A relação do homem com todas as coisas mudou por causa do pecado – elas já não estão “sujeitas a ele” como estavam no princípio.
A maior parte das pessoas, incluindo muitos Cristãos, tendem a observar o mundo como ele é actualmente, com toda a morte e sofrimento; depois levam essa observação para a Bíblia e interpretam-na sobre essa luz. Mas nós somos seres humanos pecadores e falíveis, a observar um mundo amaldiçoado (Rom. 8:22). Portanto, precisamos de começar com a revelação divina, a Bíblia, para começarmos a entender.
E o que dizer sobre as unhas e dentes afiados? O Dr. Henry Morris afirma: “Se características como unhas e dentes afiados faziam parte do aspecto original, ou eram recessivas e só se tornaram dominantes mais tarde devido a processos de selecção, ou surgiram através de mutações depois da Maldição, ou o que for exactamente, precisa de mais investigação.”36
Depois do pecado entrar no mundo, tudo mudou. Talvez alguns animais se tenham começado a comer aos outros nesta fase. Na altura de Noé, Deus descreveu o que estava a acontecer desta maneira: “Deus olhou para a terra e viu que ela estava corrompida, pois toda a carne seguia, na terra, a senda da corrupção.” (Gén. 6:12)
Depois do Dilúvio, Deus também mudou o comportamento dos animais. Lemos: “Sereis temidos e respeitados por todos os animais da terra, por todas as aves do céu e por tudo quanto rasteja sobre a terra e por todos os peixes do mar; entrego-os ao vosso poder.” Portanto, o homem veria que era muito mais difícil carregar o mandato de domínio dado em Génesis 1:28.
Para que haja formação fóssil é necessário que o animal tenha sido soterrado repentinamente. Quando um animal morre, geralmente é comido ou decompõe-se até que nada reste. Para formar um fóssil, são necessárias condições únicas para preservar o animal e o substituir por minerais, etc.
Os evolucionistas alegavam que o registo fóssil foi formado lentamente à medida que os animais morreram e foram sendo, gradualmente, cobertos por sedimentos. Mas, recentemente, eles reconheceram que o registo fóssil tem que envolver processos catastróficos.37 Para formar biliões de fósseis por todo o mundo, em camadas que chegam a atingir quilómetros de espessura, os organismos precisavam de ter sido soterrados repentinamente. Hoje em dia, muitos evolucionistas dizem que o registo fóssil se formou repentinamente, em várias ocasiões separadas por milhões de anos!
De acordo com a Bíblia, à medida que o tempo passava, a Terra foi-se enchendo de maldade e Deus determinou que mandaria um dilúvio global que “eliminará debaixo do céu todo o ser animal, com sopro de vida” (Gén. 6:17).
Deus ordenou a Noé que construísse um grande barco onde poria a sua família e representantes de cada espécie (equivalente ao que hoje taxionomicamente falamos de género) de animal (que o próprio Deus escolheria e mandaria a Noé – Génesis 6:20). Isto deve ter incluído dois de cada espécie de dinossauros.
Muitas pessoas pensam que os dinossauros são criaturas enormes que nunca caberiam na Arca. Mas o tamanho médio de um dinossauro (baseado nos esqueletos encontrados por toda a Terra) é cerca do tamanho de uma ovelha.38 Realmente, muitos dinossauros eram relativamente pequenos. Por exemplo, o Struthlomimus era do tamanho de uma ostra e o Compsógnato não era maior que um galo. O Mussauro (‘réptil rato’) não era maior que um rato. Só poucos dinossauros cresciam a tamanhos extremamente grandes (ex. Braquiossauro, Apatossauro), mas não eram tão grandes como o maior animal do mundo actual, a baleia azul. (Os répteis têm o potencial de continuar a crescer ao longo de toda a sua vida. Portanto, os dinossauros maiores eram provavelmente os muito velhos.)
Os dinossauros punham ovos e o maior ovo fóssil de dinossauro que já foi encontrado é do tamanho de uma bola de futebol.39 Mesmo os maiores dinossauros eram muito pequenos quando nasciam. Lembrem-se que os animais que saíram do barco serviam para repovoar a Terra. Portanto, seria quase essencial levar para a Arca os jovens adultos que em breve estariam no início da sua vida reprodutiva. É realista pensar que Deus tenha mandado jovens adultos para a Arca e não criaturas já velhas.
Alguns argumentam que as 600 ou mais espécies de dinossauros não poderiam caber na Arca. Mas Génesis 6:20 declara que espécies representativas de animais terrestres embarcaram na Arca. A questão então é, o que é uma ‘espécie’ (hebraico: min)? Os criacionistas bíblicos explicaram que podem haver muitas sub-espécies derivadas de uma ‘espécie’. Por exemplo, existem muitos tipos de felinos no mundo, mas provavelmente todas as ‘espécies’ de felinos descenderam originalmente de apenas algumas ‘espécies’.40 As variedades de felinos que existem actualmente desenvolveram-se a partir da acção da selecção natural e artificial sobre a variedade original na informação (genes) dos felinos primitivos. Isto produziu combinações diferentes e sub-definições de informação e portanto diferentes tipos de felinos.
As mutações (erros na cópia dos genes durante a reprodução) também podem contribuir para a variedade, mas as mudanças causadas pelas mutações levam ao declínio, a uma perda da informação original.
Até a ‘especiação’ pode ocorrer através destes processos. Esta especiação não é ‘evolução’, dado que é baseada na informação criada já presente e é portanto, um processo de declínio limitado, não envolvendo um aumento na complexidade. Portanto, somente alguns pares de felinos seriam necessários na Arca de Noé.
Os nomes dos dinossauros têm tendência para proliferar, com novos nomes a ser dados a somente alguns pedaços de osso, ou um esqueleto que parece semelhante a outro de um tamanho diferente, ou encontrado num outro país. Talvez tivessem de estar na Arca pouco menos de 50 grupos distintos ou espécies de dinossauros.41
Devemos lembrar também, que a Arca de Noé era extremamente grande e muito capaz de transportar o número de animais que eram necessários, incluindo dinossauros.
Os animais terrestres (incluindo os dinossauros) que não estavam na Arca, afogaram-se. Muitos foram preservados nas camadas formadas pelo Dilúvio – daí os milhões de fósseis. Presumivelmente, muitos dos fósseis de dinossauros foram enterrados nesta altura, à volta de 4500 anos atrás. Depois do Dilúvio também pode ter havido catástrofes consideráveis, incluindo eventos tais como a Idade do Gelo, resultando em algumas formações de fósseis pós-diluvianas.
As formas destes animais nas pedras, a imensa quantidade deles em cemitérios fósseis, a sua distribuição mundial e alguns esqueletos completos, fornecem forte evidência de que eles foram soterrados rapidamente, testemunhando assim uma inundação global.42
No final do Dilúvio, Noé, a sua família e os animais saíram da Arca (Gén. 8:15-17). Os dinossauros portanto, começaram uma nova vida num novo mundo. Juntamente com os outros animais, os dinossauros saíram e repovoaram a Terra. Eles devem ter saído do lugar onde a arca ficou e espalharam-se por toda a superfície da Terra. Os descendentes destes dinossauros deram lugar a lendas de dragões.
Mas o mundo que vieram repovoar era diferente daquele que conheciam antes do Dilúvio de Noé. O Dilúvio tinha-o devastado. Era agora um mundo onde a sobrevivência era muito mais difícil.
Depois do dilúvio, Deus disse a Noé que a partir daí, os animais o temeriam e o homem poderia comer da sua carne (Gén. 9:1-7). Mesmo para o homem, o mundo tinha-se tornado um lugar mais duro. Para sobreviver, a alimentação à base de vegetais que antes obtinham facilmente teria agora de ser complementada com carne de animais.
Tanto os animais como o homem teriam as suas capacidades de sobrevivência testadas ao máximo. Podemos ver a partir do registo fóssil, da história escrita do homem e da experiência ao longo dos séculos recentes, que muitas formas de vida neste planeta não sobreviveram a essa prova.
Precisamos de nos lembrar que muitas plantas e animais terrestres estão extintos desde o dilúvio – devido à acção do homem ou competição com outras espécies, ou por causa do ambiente pós-diluviano ser mais duro. Muitos grupos ainda se estão a extinguir. Os dinossauros parecem estar entre os grupos extintos.
Então, porque é que as pessoas têm tanta curiosidade acerca dos dinossauros e tão pouco interesse na extinção do feto Cladophebius, por exemplo? É o apelo dos dinossauros como monstros que excita e fascina as pessoas.
Os evolucionistas tiraram proveito deste fascínio e invadem o mundo com propaganda evolucionista centrada nos dinossauros. Isto fez com que o pensamento das pessoas, até mesmo de alguns cristãos, fosse inundado pela filosofia evolucionista. Como resultado, tendem a ver os dinossauros como algo misterioso.
Se perguntasses num zoo porque é que têm programas de espécies em perigo de extinção, provavelmente terias uma resposta como esta: “Já perdemos muitos animais desta Terra. Os animais estão a extinguir-se a toda a hora. Olhe para os animais que já desapareceram para sempre. Precisamos de actuar para salvar os animais.” Se perguntares a seguir: “Porque é que os animais se estão a extinguir?” talvez obtenhas uma resposta como esta: “É óbvio! As pessoas matam-nos; há falta de alimento; o homem está a destruir o ambiente; há doenças; problemas genéticos; catástrofes como inundações – existem várias razões.”
Se então perguntares: “Bem, o que aconteceu aos dinossauros?” a resposta seria provavelmente: “Não sabemos! Os cientistas sugeriram dúzias de possíveis razões, mas é um mistério.”
Talvez uma das razões pela qual os dinossauros estão extintos é o facto de não termos começado os nossos programas de animais em perigo de extinção mais cedo! Os factores que causam extinção hoje, que surgiram por causa do pecado do homem – a Maldição, as consequências do Dilúvio (um julgamento), etc. – são os mesmos factores que causaram a extinção dos dinossauros.
Ninguém pode provar que um organismo está extinto sem ter informação acerca do que se passa, simultaneamente, em cada parte da superfície da Terra. Os especialistas têm ficado embaraçados quando, depois de terem declarado animais como extintos, estes são descobertos vivos e bem. Por exemplo, recentemente exploradores encontraram elefantes no Nepal que têm muitas características dos mamutes.43
Cientistas na Austrália encontraram algumas árvores vivas que se pensava que tinham sido extintas com os dinossauros. Um cientista disse: “… foi como achar um ‘dinossauro vivo’”44 Quando os cientistas acham animais e plantas que pensavam estar extintos à muito tempo, chamam-lhes ‘fósseis vivos’. Existem centenas de ‘fósseis vivos’, um grande embaraço para aqueles que acreditam em milhões de anos de história da Terra.45
Exploradores e nativos em África contaram ter visto criaturas que pareciam dinossauros, até mesmo recentemente.46 Estas têm estado confinadas a lugares remotos tais como lagos bem no interior das selvas do Congo. As descrições encaixam bastante bem nas de dinossauros.47
Pinturas feitas nas cavernas por Americanos nativos parecem mostrar um dinossauro26 – se os cientistas aceitam os desenhos de mamutes numa caverna, porque não aceitam os desenhos de dinossauros? A doutrinação evolucionista de que o homem não viveu na mesma altura que os dinossauros impede muitos cientistas de considerar até os desenhos dos dinossauros.
Certamente não seria nenhum embaraço para um criacionista se alguém descobrisse um dinossauro a viver numa selva. Contudo, isto embaraçaria os evolucionistas.
E não, não podemos clonar um dinossauro, com no filme “Parque Jurássico”, mesmo que tivéssemos ADN de dinossauro. Precisaríamos também de uma fêmea de dinossauro. Os cientistas descobriram que para clonar um animal, precisam de um ovo de uma fêmea, pois há ‘maquinaria’ no citoplasma do ovo que é necessária para se desenvolver uma nova criatura.48
Muitos evolucionistas não pensam que os dinossauros estejam extintos! Em 1997, na entrada de uma exposição de aves no zoo de Cincinnati, no Ohio (EUA), estava o seguinte escrito num sinal:
“Os dinossauros extinguiram-se há milhões de anos – ou não? Não, os pássaros são essencialmente dinossauros modernos de cauda curta e com penas.”
Em meados dos anos 60, o Dr. John Ostrom da Universidade de Yale começou a popularizar a ideia de que os dinossauros evoluíram para pássaros.49 Contudo, nem todos os evolucionistas concordaram com isso. “É só uma fantasia deles,” diz Alan Feduccia, ornitólogo na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e crítico proeminente da teoria dino-para-o-pássaro. “Eles querem tanto ver dinossauros vivos que agora pensam que podem estudá-los no alimentador de pássaros do quintal das traseiras.”50
Tem havido muitas tentativas para levar o público a acreditar que os pássaros modernos são realmente dinossauros. A revista Time de 26 de Abril de 1993, tinha na capa uma ‘avessauro’, agora chamado Mononykus, com penas (uma suposta forma transicional entre dinossauros e pássaros) baseado num achado fóssil que não tinha penas. No mesmo mês, a revista Science News tinha um artigo sugerindo que este animal era uma criatura que escavava como uma toupeira.51
Em 1996, jornais relataram o achado de um fóssil de réptil na China que, supostamente tinha penas.52 Algumas das reportagens dos media alegaram que, se fosse confirmado, seria uma “evidência irrefutável de que os pássaros actuais evoluíram dos dinossauros.” Um cientista declarou: “A única conclusão a que se pode chegar é que são penas.”53 Contudo, em 1997, a Academia das Ciências Naturais de Filadélfia mandou quatro cientistas de topo investigar esta descoberta. Eles concluíram que não eram penas. A reportagem dos media declarou, acerca de um dos cientistas: “Ele disse que viu estruturas ‘como cabelos’ – não pêlos – que poderiam ter-se entendido como que uma crista igual à das iguanas.”54
Logo a seguir a esta reportagem ter surgido, outra reportagem nos media alegou que 20 fragmentos de ossos de um réptil na América do Sul mostrava dinossauros que eram parecidos com pássaros!55
Os pássaros são de sangue quente e os répteis de sangue frio, mas os evolucionistas que acreditam que os dinossauros evoluíram para pássaros querem ver dinossauros como tendo sangue quente para apoiar a sua teoria. Mas o Dr. Larry Martin, da Universidade do Kansas opõe-se a esta ideia:
“Investigação recente mostrou que a estrutura microscópica dos ossos de dinossauro era ‘característica de animais de sangue frio”, disse o Martin. “Então estamos de volta a dinossauros de sangue frio.”56
Infelizmente, os media seculares tornaram-se tão evidentes na sua posição anti-Cristã e propaganda pró-evolucionista que são suficientemente audaciosos para fazerem declarações ridículas como: “Os papagaios e os colibris também são dinossauros!”57
Várias reportagens nos noticiários fizeram explodir o debate pássaro/dinossauro entre os evolucionistas. Uma, que se relaciona com a investigação acerca da origem embrionária dos dedos de pássaros e dinossauros, mostra que os pássaros não evoluíram dos dinossauros!58 Um estudo do tal dinossauro com penas, encontrado na China revelou que o dinossauro tinha pulmões e diafragma como os dos répteis, que são muito diferentes dos pulmões das aves.59 Outra reportagem dizia que as pontas desfiadas que se pensava ser ‘penas’ no fóssil chinês são semelhantes às fibras encontradas imediatamente por baixo da pele das cobras de mar.60
Não há evidência de que os dinossauros tenham evoluído para pássaros.61 Os dinossauros sempre foram dinossauros e os pássaros sempre foram pássaros!
E se fosse achado um fóssil de ‘dinossauro’ com penas? Provaria que os pássaros evoluíram dos dinossauros? Não – um pato tem um bico de pato e pés de pato, tal como um ornitorrinco, mas ninguém acredita que isto prove que os ornitorrincos evoluíram dos patos. Escamas reptilianas a tornar-se penas, isto é, numa forma de transição, seria uma evidência impressionante para a crença de que os répteis (ou dinossauros) evoluíram para pássaros, mas não penas totalmente formadas. Um fóssil de algo como um dinossauro com penas seria apenas outro mosaico curioso, como o ornitorrinco, e parte do padrão de semelhanças colocado nas criaturas para mostrar a mão daquele Deus Criador que fez tudo.
Embora os dinossauros sejam fascinantes, alguns leitores podem dizer: “Porque se dá tanta importância aos dinossauros? Certamente existem muitas outras questões importantes com que lidar no mundo actual como o: aborto, as famílias desfeitas, o racismo, a promiscuidade, a desonestidade, o comportamento homossexual, a eutanásia, o suicídio, o desregramento, a pornografia e por aí fora. De facto, devíamos falar às pessoas acerca do Evangelho de Jesus Cristo e não nos preocuparmos com questões laterais como os dinossauros!”
Mas, na verdade, as filosofias evolucionistas que se espalham na sociedade têm uma grande importância pois são a razão porque muitas pessoas se recusam a ouvir o Evangelho e portanto, o motivo porque abundam hoje os problemas sociais acima mencionados.
Se aceitarmos os ensinamentos evolucionistas sobre os dinossauros, então devemos aceitar que o registo histórico bíblico é falso. Se a Bíblia está errada nesta área, então não é a Palavra de Deus e podemos ignorar tudo o que ela diga e que achemos inconveniente.
Se tudo se fez a si próprio por processos naturais – sem Deus – então, não pertencemos a Deus e Ele não tem o direito de nos dizer como devemos viver. De facto, nesta maneira de pensar Deus simplesmente não existe e portanto não há base absoluta para a moralidade. Sem Deus, vale tudo – conceitos de certo e errado são somente uma questão de opinião. E sem uma base para a moralidade, não existe algo como o pecado. A inexistência de pecado significa que não há um julgamento de Deus a temer e, portanto, não há necessidade do Salvador, Jesus Cristo.
O ensinamento de que os dinossauros viveram e morreram milhões de anos antes do homem ataca directamente as bases do Evangelho numa outra forma. O registo fóssil, do qual os dinossauros formam uma parte, documenta a morte, doença, sofrimento, crueldade e brutalidade. É um registo muito feio. Permitindo milhões de anos nas camadas de fósseis significa aceitar morte, derramamento de sangue, doença e sofrimento antes do pecado de Adão.
Mas a Bíblia torna claro que a morte, derramamento de sangue, doença e sofrimento são uma consequência do pecado. Em Génesis, 2:17 Deus avisou Adão de que, se ele comesse da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, ele “certamente morreria”. O hebraico traduzido “certamente morrerás” significa realmente “morrer, irás morrer”. Por outras palavras, uma morte espiritual imediata seria seguida por um processo de decadência física, que iria terminar na morte corporal.
Depois de Adão ter desobedecido a Deus, o Senhor vestiu Adão e Eva com “casacos de peles” (Gén. 3:21). Para fazer isto Ele precisou de matar e de derramar o sangue de pelo menos um animal. A razão para isto pode ser resumida em Hebreus 9:22:
“E quase tudo, segundo a lei, é purificado com sangue; sem derramamento de sangue não há remissão.”
Deus exigiu o derrame de sangue para perdão dos pecados. O que aconteceu no Jardim do Éden foi uma imagem do que estava para acontecer com Jesus Cristo, que derramou o Seu sangue na Cruz como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
Agora, se tivesse havido derramamento de sangue antes do pecado, como teria acontecido se o Jardim estivesse assente num registo fóssil de seres mortos com milhões de anos, então as fundações da expiação seriam destruídas.
Esta ‘imagem panorâmica’ encaixa também com Romanos 8, que diz que toda a criação “geme” por causa dos efeitos da Queda de Adão – não estava a “gemer” com a morte e o sofrimento antes de Adão pecar. Jesus Cristo sofreu uma morte física e derramou o Seu sangue porque a morte era a punição para o pecado. Paulo fala sobre isto em detalhe em Romanos 5 e 1 Coríntios 15.
Os capítulos 21 e 22 de Apocalipse tornam claro que um dia haverá um “novo Céu e uma nova Terra” onde não haverá morte nem maldição – tal como era antes do pecado mudar tudo. Obviamente, se vai haver animais na nova Terra, estes não morrerão, nem se comerão uns aos outros ou às pessoas redimidas.
Portanto, o ensinamento de milhões de anos de morte, doença e sofrimento antes de Adão ter pecado é um ataque directo à base da mensagem da Cruz.
Se aceitarmos a Palavra de Deus, começando por aceitar Génesis como sendo verdadeiro e tendo autoridade, então podemos explicar os dinossauros, e as evidências que observamos no mundo à nossa volta farão sentido. Ao fazer isto, estamos a ajudar as pessoas a ver que Génesis é absolutamente de confiança e logicamente defensável, e é o que alega ser – o registo verdadeiro da história do universo e da humanidade. O que acreditamos acerca do livro de Génesis irá determinar aquilo em que acreditamos sobre o resto da Bíblia. E isto, irá afectar a forma como uma pessoa se vê a si própria, ao resto dos seres humanos e o significado da vida, incluindo a sua necessidade de salvação.